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quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

E você, quem gostaria de ser?

Outro dia no metrô, escutei o seguinte diálogo:

_ “ Nossa, você viu? Ela está namorando aquele moço, nossa tudo de bom ele, né?
_ “ Eu vi, na próxima encarnação quero ser que nem ela...”

Espero de coração que essa frase tenha sido de brincadeira. Como assim ser que nem o outro? Pelo dinheiro? Pela beleza? Pela popularidade? Eu quero ser eu mesma, sempre. Com meus “quilinhos” a mais, minhas coxas grossas, meu trabalho, minha família, minha alegria. A frase que escutei tem um significado muito claro: a falta de auto estima da pessoa. Como enfrentamos isso no dia a dia. Seja no ambiente de trabalho, nos relacionamentos, na nossa vida social. No ano passado conheci vários blogs que são específicos para o mundo plus size. Eu amei! Aliás, a madrinha desse blog é dona de um deles. Valeu, Alcione!. Ler os blogs me fez conhecer um mundo que desconhecia, mas ao mesmo tempo tão familiar. As pessoas que são gordinhas e enfrentam o preconceito da sociedade. Sim, ele existe. Mas a falta de auto estima não está presente somente no mundo plus size. Conheço pessoas lindas, magras e bem sucedidas que tem a auto estima do tamanho de uma formiga. Recomendo o livro: “Mulheres que amam demais” da psicóloga Robin Norwood   ou mesmo “Eu que amo tanto” – Marília Gabriela. Auto estima não é conquistada e pronto ela se “instala” dentro de você, não querido leitor(a), é um exercício diário de muita luta e determinação. Existem pessoas que tem a capacidade de nos colocar lá, ao lado da formiga. Isso se chama maldade. "A maldade é filha da fraqueza" Quem já não se sentiu assim?. E quando isso acontece, temos vontade de ser o(a)outro(a), ter o corpo do(a) outro(a), a família do(a) outro(a), o namorado do(a) outro(a)... como se isso fosse resolver todos os nossos problemas. Você não precisa do outro(a) para ser feliz!



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